Módulo 2: Dimensão Sinodal
Mediação: P Harris Packman
Base Teórica aplicada em aula (texto extraído do subsídio disponível no portal da Escola de Comunicadores):
• Conceitos sobre sinodalidade: O hoje, na Escritura, na Tradição e na História, os aspectos, os pilares da sinodalidade (comunhão, participação e missão), atitudes e tendências.
• Uma Igreja em constante conversão: à necessidade de “somar para chegar juntos onde não podemos fazê-lo sozinhos”, ou quando diz da necessidade de fortalecer “uma cultura de diálogo, de escuta recíproca, de discernimento espiritual, de consenso e comunhão para encontrar espaços e caminhos de decisão conjunta” (SÍNODO DOS BISPOS, 2019).
• Utilizar, a partir da Palavra de Deus, de modo criativo e inovativo os símbolos, textos, imagens, diálogos e interações na elaboração de material pastoral educativo de forma digital nos meios de comunicação social.
Mediação: Delegados de Comunicação
Mesa Redonda: Voltada para a sinodalidade a proposta apresentada foi de partilhar e provocar nos participantes, todos os conceitos e características apresentadas na aula sobre a dimensão sinodal da igreja na vida e no cotidiano dos colaboradores que trabalham na comunicação. Estiveram presentes 27 participantes (dos 40 inscritos). José Luis (Zeca), Delegado de Comunicação da Inspetoria Salesiana de Manaus coordenou o encontro com o apoio dos demais organizadores, motivou e orientou o debate.
O Padre Renato dos Santos, da Inspetoria de Porto Alegre, que foi tradutor da aula de sinodalidade, contribuiu nos primeiros 30 minutos do encontro, apresentando e instigando os participantes de como está sendo o olhar de todos diante do mundo, a importância de estarmos num consenso diante do momento da pandemia e a igreja também estar em consenso de como “caminhar juntos” na renovação da igreja.
Após uma prévia do padre Renato os participantes foram divididos em 03 grupos, e trabalharam as respectivas perguntas apresentadas na aula anterior:
Grupo 01: 1-A essência da sinodalidade é a comunhão. Como podemos realizar esta comunhão em nossas vidas?
Grupo 02: 2-Que escolhas temos que fazer em nossa comunidade/organização para alimentar esta sinodalidade?
Grupo 03: 3-Quais são os desafios que nos bloqueiam neste processo de conversão sinodal?
Partilha: Após a partilha realizada nos grupos, foram apresentadas as seguintes contribuições:
Grupo 01: A essência da sinodalidade é a comunhão. Como podemos realizar esta comunhão em nossas vidas?
– O trabalho desenvolvido com esse curso em conjunto com os religiosos já é um trabalho de sinodalidade, trabalho em comum entre leigos e religiosos.
– A perspectiva da comunicação, a convivência entre leigos e religiosos, a visão da comunicação, tanto na vida pessoal quanto no trabalho desenvolvido.
– A comunhão vem um momento muito difícil tanto na sociedade quanto na igreja, que vive uma divisão entre nós e eles, a sinodalidade busca a comunhão, para superar essas divisões.
– Deixar de lados as ideologias, superar isso em nome da igreja, que sejamos um.
– Dois pontos destacados: o ambiente de trabalho e o ambiente da minha casa, existem características e do ambiente de trabalho devem ter: Alimentar e cultivar o entusiasmo, motivar-se e motivar os outros; Diálogo, em qualquer âmbito temos que ter diálogo, para resolvermos os conflitos. Mantermos bons relacionamentos; Como agentes de comunicação saber entusiasmar e dialogar é de extrema importância; Toda vez que trabalhamos as boas notícias, incentivamos as pessoas a propagar o bem, em nossas vidas e em nosso trabalho.
Grupo 02: Que escolhas temos que fazer em nossa comunidade/organização para alimentar esta sinodalidade?
Chegamos a conclusão que o alimento, assim como em nossa vida, pode ser dividida em categorias: as que ingerimos todos os dias, as que são essenciais para a nossa saúde e as que consumimos esporadicamente. Sendo assim, dividimos:
– Alimentos diário: Leitura da Palavra (contato com a Sagrada Escritura); A Escuta do próximo, empatia; Indo ao encontro da nossa própria comunidade.
– Alimentos essenciais: Perspectiva inovadora a partir da aprendizagem com o outro, pois a partir da experiência com a trindade é possível iniciar um novo caminho, novas ideias, novos projetos. Para vivenciar a sinodalidade, é preciso se desprender de preconceitos.
– Alimentos esporádicos: Sonhando com o futuro – superar o clericalismo e superar as antigas estruturas;
Grupo 03: Quais são os desafios que nos bloqueiam neste processo de conversão sinodal?
– Dimensão das verdades, o desafio de olhar para o novo, acerca da verdade: o desafio de se sobressair, a ligação com o novo não é algo inexperiente; o novo te propõe várias possibilidades de caminhar juntos;
– Como encarar os novos desafios: a forma de encarar de encorajar as pessoas através do novo, encarar o novo como algo errado, o novo não machuca o antigo, ela agrega e soma para viver em conversão na igreja;
Ao fim do encontro, o Delegado da Inspetoria de Campo Grande, Euclides Fernandes Brites, apresentou um vídeo sobre a experiência do Projeto PAPI, que são testemunhos de jovens alunos de medicina que visitam as missões indígenas da Inspetoria de Campo Grande, e que marcam bastante a vida de cada com o convívio entre os povos mais necessitados, após o vídeo ouve a ressonância e o agradecimento pelo belo projeto que é realizado entre os jovens alunos de medicina.